A flacidez refere-se ao estado de “frouxidão” dos tecidos em uma ou várias partes do corpo.
A flacidez pode ser uma “sequela” de várias situações, como a gravidez, o sedentarismo, do efeito “sanfona” de engorda e emagrecimento e, claro, das características genéticas dos tecidos de cada pessoa. A flacidez pode ser cutânea e/ou muscular.
A pele corporal durante o processo de envelhecimento tem uma diminuição do turgor, elasticidade, e outras características próprias do tecido mais jovem. Começam a surgir acumulações de gordura que vão deformando certas regiões: o abdómen, os flancos ou a cintura, os glúteos ou as nádegas, a parte interna dos braços e das coxas, as culotes, a face e o pescoço.
A hipotonia dérmica ou flacidez da pele pode ser intrínseca (determinada por fatores genéticos) e extrínseca (determinada pela alimentação, cuidados com a pele, hábitos não saudáveis, como o tabaco, etc.). Existem muitas teorias publicadas que tentam explicar ou justificar o processo de envelhecimento e o órgão no qual ele mais se evidência mais precocemente que é a pele. Em geral, o colagénio, que é um componente fundamental do tecido conjuntivo, torna-se gradualmente mais rígido e com uma renovação celular mais lenta, enquanto a elastina, outro componente do mesmo tecido, vai perdendo a sua elasticidade natural devido à redução do número de fibras e outros componentes. Assim, com o envelhecimento a derme apresenta uma redução da espessura e da elasticidade devido à perda do colagénio e das fibras elásticas.
A forma de avaliar o grau de flacidez é com os dedos (polegar e indicador) em forma de pinça, apertar e
esticar a pele. Se ao soltar a pele, esta voltar ao normal e ficar esticada, não há flacidez de pele, porém, se demorar a retornar a posição original, existe flacidez.
A hipotonia muscular, ou flacidez do músculo, refere-se à diminuição do tónus muscular, estando o músculo pouco consistente e frouxo. O músculo, mesmo em repouso, possui um estado permanente de tensão que é conhecido como tónus muscular. O tónus muscular está presente em todas as funções motoras do organismo, como o equilíbrio postural, a coordenação motora e os movimentos em geral. Após a terceira década de vida, inicia-se uma progressiva e contínua perda de massa muscular esquelética, e parte da perda muscular será substituída por gordura. A flacidez muscular mais evidente é a do abdómen ou da barriga, que se torna um abdómen protuberante e distendido. Entretanto, a flacidez muscular pode ser observada em varias partes do corpo, como os braços, pernas e o pescoço. Um dos fatores que ocasionam a flacidez muscular é a falta de exercício físico, pois quando os músculos não são solicitados adequadamente as suas fibras sofrem atrofia. O sedentarismo é considerado um dos fatores mais frequentes para o seu aparecimento, seguido pela perda de massa muscular e aumento do depósito de gordura decorrentes do envelhecimento fisiológico, que tem seu início por volta dos 30 anos.
Além de recomendarmos a prática de actividades físicas e uma alimentação adequada, também indicamos a correção cirúrgica de áreas de flacidez cutânea ou muscular, de acordo com cada caso específico.
As cirurgias necessárias a realizar podem ser uma abdominoplastia, uma mamoplastia com ou sem colocação de prótese, um lifting das coxas, um lifting dos braços, um lifting de face e pescoço, entre outras.
A avaliação do cirurgião plástico é fundamental para uma avaliação correta e para uma proposta adequada a cada situação em particular.
Mas onde posso fazer uma correcão da flacidez? Basta deslocar-se à Clínica Faccia em Lisboa, ou ligar para o número de telefone 213 714 116/7.
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