Qualquer procedimento está associado a possíveis complicações. E se lhe disserem o contrário, não acredite.
Desta forma o tratamento da gordura localizada não foge à regra. O que é essencial é que lhe sejam indicados quais as possíveis complicações e como é que é possível evita-las e caso surgem, como as tratar.
Mas quais as complicações mais frequentes no tratamento de gorduras localizadas mais realizado e com melhores, e mais visíveis, resultados? São elas:
- Infecções: podem ocorrer depois de qualquer procedimento cirúrgico. Em geral é causado pelo streptococcus pyogenes ou em sinergia com bactérias anaeróbias. As medidas antissépticas adequadas, os cuidados no intra-operatório e antibioterapia podem prevenir a infecção na lipoaspiração. É uma complicação muito rara de ocorrer.
- Trombose venosa profunda e embolia pulmonar: são complicações graves neste tipo de cirurgia, podendo mesmo ser fatal. Para a sua prevenção é necessário uma avaliação pré-operatória para identificar factores de risco para trombose, como também a necessidade, eventualmente, do uso de meias elásticas compressivas ou um sistema pneumático de pressão intermitente dos membros inferiores, uma boa hidratação e mobilização precoce no pós-operatório. Estas são medidas que ajudam na prevenção destas complicações graves. Os sintomas são a respiração curta e dificuldade em respirar. Caso tenha estes sintomas o paciente deve em primeiro lugar, e imediatamente, comunicar com o seu cirurgião e se necessário procurar um serviço de atendimento em urgências médicas.
- Paragem cardiorrespiratória: muitos casos não têm motivo aparente e é possível ocorrer em qualquer tipo de cirurgia, estética ou não.
- Necrose da pele: pode ocorrer a morte da pele por cima da área lipoaspirada. Esta necrose pode ocorrer quando a lipoaspiração é realizada num plano muito superficial o que causa problemas na vascularização do plexo sub-dérmico. As cintas compressivas também podem causar necrose pela pressão excessiva, principalmente na região de dobra de pele.
- Hiper pigmentação cutânea: normalmente ocorre nas áreas aspiradas devido aos depósitos e à fixação da hemossiderina pelos raios ultravioletas, derivada da degradação da hemoglobina presente nas equimoses superficiais. Para a sua prevenção, é fundamental evitar a exposição solar e o uso de protetor solar nas áreas operadas.
- Perfurações viscerais: pode ocorrer quando a cânula da lipoaspiração ocasiona danos em órgãos internos, principalmente se existirem herniações na parede abdominal não detectadas previamente.
- Intoxicação anestésica: complicações derivadas das drogas anestésicas.
- Irregularidades e depressões: podem ocorrer, ocasionadas por aderências do tecido subcutâneo e por uma lipoaspiração muito superficial, próxima à superfície cutânea.
- Cicatrizes inestéticas.
- Hematoma: é a acumulação de sangue que pode ocorrer no pós-operatório imediato (primeiros dias).
- Seroma: é a acumulação de líquido sero-hemático que pode ocorrer nas áreas lipoaspiradas no pós-operatório tardio (muitos dias ou semanas após a cirurgia). As cintas compressivas utilizadas no pós-operatório podem ajudar a prevenir a formação de seromas e minimizar a dor.
A lipoaspiração por si só não dá origem ao resultado pretendido. É necessário que todos os pacientes que efetuem uma lipoaspiração realizem programas de condicionamento físico antes e depois da intervenção.
Na lipoaspiração o cirurgião trabalha a camada de gordura, mas é necessário cuidar também na qualidade da pele e o somatório destes cuidados levará ao resultado final esperado.
Mas onde posso fazer uma lipoaspiração? Basta deslocar-se à Clínica Faccia em Lisboa, ou ligar para o número de telefone 213 714 116/7.
Para mais informações sobre lipoaspiração visite o nosso site em www.faccia.pt