Lipoaspiração é o nome dado a uma técnica cirúrgica que consiste em retirar o excesso de gordura acumulada no corpo através de um aparelho de aspiração ou seringas. Não existe uma lipoaspiração “não invasiva” como se encontra difundido de forma errada.
Por sua vez, a lipoescultura consiste em utilizar a própria gordura retirada para modelar partes do corpo ou preencher depressões.
Ambos os procedimentos podem ser realizados isoladamente ou associados com outras intervenções, tais como as cirurgias ao abdómen, ás mamas ou á face.
Procure informar-se com o seu médico sobre quais técnicas e cuidados mais aconselhados para si e evite cair em “armadilhas” escondidas em promessas milagrosas ou nomenclaturas comerciais.
Procure informar-se também sobre os cuidados e medidas que devem ser tomadas, quer por si, quer pela equipa cirúrgica, antes, durante e depois da cirurgia para que se obtenha o melhor resultado possível.
Quem são os melhores candidatos para a realização de uma lipoaspiração ou lipoescultura?
Quem tenha a pele firme e elástica e esteja de boa saúde;
Quem tenha tentado eliminar a gordura através de dietas, exercícios e perda de peso e não tenha conseguido;
Quem tenha áreas distintas de gorduras localizadas, desproporcionais ao resto do corpo;
Quem tenha expectativas reais quanto ao resultado possível e esteja apenas um pouco acima do peso ideal e
Quem entenda que a lipoaspiração não é uma substituta para a perda de peso.
Cada organismo reage de maneira diferente à realização de qualquer procedimento cirúrgico.
Assim, tendo em atenção todos os pacientes que efectuaram uma lipoaspiração ou lipoescultura poderemos afirmar que há aqueles que atingem um resultado ideal, enquanto outros podem apresentar resultados negativos, em maior ou menor proporção, independentemente do trabalho médico ter sido feito com o maior zelo, perícia e cautela.
O período de recuperação é variável de pessoa para pessoa, mas em média, no caso de uma grande lipo, ronda, em média, 7 dias.
A partir do quinto dia o paciente começa a ter condições para trabalhar, ainda que com restrições.
Uma alimentação adequada é importantíssimo para proporcionar o restabelecimento do organismo e, para que isso decorra da melhor maneira, será necessário que faça uma dieta hipercalorias e hiperproteica. Portanto, neste período de recuperação, esqueça os regimes alimentares. Há-de ter oportunidade, mais tarde, de os retomar.
Até ao 20.º dia de pós-operatório o edema (=inchaço) e as equimoses (nódoas negras) estão presentes e fazem parte de um quadro normal de recuperação de uma lipoaspiração ou lipoescultura. Este período pode ser maior, ou menor, dependendo de pessoa para pessoa.
O uso da cinta, em caso de uma lipoaspiração ou lipoescultura abdominais, é ininterrupto, já que tem como função principal diminuir o edema/inchaço resultante da cirurgia e e simultaneamente moldar o corpo recém esculpido.
Dado que favorece a aderência da pele, nos primeiros 2 a 3 dias não deve ser retirada.
No caso da lipoescultura as regiões que foram submetidas a enxerto de gordura merecem um cuidado especial, não devendo haver pressão nesses locais para evitar a reabsorção da gordura enxertada.
Se o enxerto adiposo se fizer na parte lateral dos glúteos o(a) paciente não poderá deitar-se de lado, evitando, assim, a compressão nas regiões enxertadas, o que a acontecer, é prejudicial.
O resultado final de uma lipoaspiração é obtido após o 6.º mês, podendo este espaço temporal variar de paciente para paciente.
A fase inicial, que compreende os primeiros 30 dias, é definitiva para uma boa recuperação e resultado; dificilmente se obtém um bom resultado se for negligenciado esse período.
Com vista a diminuir a possibilidade de complicações a lipoaspiração envolve procedimentos cirúrgicos que devem ser obedecidos.
De uma maneira geral há um limite máximo que deveremos respeitar quer em relação ao volume de gordura retirado e do número de áreas a tratar. Há que respeitar estes limites para segurança do paciente.
Toda e qualquer cirurgia, mas a lipoaspiração em especial, necessita de um acompanhamento e dedicação no pós–operatório de toda a equipe de cirurgia e do paciente para se obter um melhor resultado possível.
Como com qualquer cirurgia, há certos riscos, além dos efeitos colaterais temporários que são inevitáveis. Compete ao cirurgião, durante a consulta, informar o paciente dos mesmos.
A seleção cuidadosa do paciente minimiza a ocorrência destes efeitos indesejáveis. Clero que a probabilidade de ocorrerem é maior quando as áreas tratadas são muito extensas ou numerosas e é removido uma grande quantidade de gordura.
Durante a década de 1990 houve algumas mortes como resultado de lipoaspiração, bem como taxas de complicação alarmantes.
Actualmente, com o avanço das técnicas e da melhor compreensão de como tudo se passa as taxas de complicação são muito reduzidas.
As complicações mais sérias possíveis são:
• Reacção alérgica a medicamentos ou material utilizado durante a cirurgia;
• Infecção;
• Traumatismo de um órgão interno: uma vez que o cirurgião não está a ver a cânula, teoricamente pode ocorrer traumatismo em órgãos internos, como os intestinos durante a lipoaspiração abdominal, sobretudo se existir uma hérnia da parede abdominal. Estes traumatismos podem ser corrigidos cirurgicamente, embora em casos raros pode ocorrer a morte;
• Irregularidades do contorno: às vezes a pele pode parecer irregular por causa da remoção de gordura desigual, ou devido a diferentes graus de elasticidade da pele. Nem todos os pacientes evoluem da mesma forma;
• Tromboembolismo e embolização de gordura: embora a lipoaspiração seja um procedimento de baixo risco para tromboembolismo, incluindo embolia pulmonar, o risco não pode ser ignorado. É importante seguir as recomendações pós operatórias, principalmente no que concerne a movimentação precoce que é recomendada e benéfica para o paciente;
• Toxicidade por anestésico local: quando os métodos de super-húmido ou tumescente são usados, o líquido injectado pode conter uma concentração demasiado elevada de anestésico local que pode ter efeitos deletérios.
Nunca é demais salientar que a realização deste tipo de tratamentos estéticos deve ser efectuado por um especialista cirurgião plástico e estético reconhecido, com alguns anos de prática, membro da Sociedade de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética e da Ordem dos Médicos do respectivo país, pois, tal como é de conhecimento geral, na actualidade, infelizmente, existem médicos gerais, médicos “estéticos”, médicos especialistas de outros áreas como ginecologistas, cirurgiões gerais, otorrinolaringologistas e outros que se aventuram no mundo das cirurgias plásticas e estéticas.
Não fique com dúvidas e antes de se decidir em fazer qualquer tratamento/cirurgia estética poderá consultar o site da Ordem dos Médicos e da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética e verificar se o médico que escolheu tem as competências adequadas.
Mas onde posso fazer lipoaspiração? Basta deslocar-se à Clínica Faccia em Lisboa, ou ligar para o número de telefone 213 714 116. Para mais informações sobre lipoaspiração visite o nosso site em www.faccia.pt.