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Como é realizada a Mamoplastia de Aumento

Como é realizada a Mamoplastia de Aumento

A mamoplastia de aumento é realizada com intuito de aumentar o tamanho e o volume de uma ou ambas as mamas. É realizada, basicamente, através da inclusão de próteses sob as mamas, podendo ser indicada nos seguintes casos:

  • Amastia (ausência congênita das mamas);
  • Hipomastia (volume diminuído das mamas);
  • Assimetrias (uma mama é muito menor que a outra);
  • Nos casos de mamas de volume “normal”, quando há o desejo de aumento volumétrico das mamas;
  • Nas reconstruções mamárias para correção de um defeito morfológico deixado pela ressecção de cirurgia anterior.Captura de ecrã 2016-01-22, às 10.15.19

As mamoplastias estéticas podem ser realizadas a partir do completo desenvolvimento das mamas. Desse modo, a partir dos 14 a 15 anos de idade, desde que o desenvolvimento mamário esteja completo, pode ser possível realizar a cirurgia, atendendo as necessidades estéticas. Ao considerarmos o período de lactação, recomendamos aguardar pelo menos seis meses após interrompê-lo para programar a cirurgia.

Constituição das próteses

O material empregado na fabricação das próteses mamárias geralmente é o silicone, que é um tipo de polímero sintético, comprovadamente biocompatível. Esse produto faz parte da composição do revestimento da prótese, que também pode ser coberta por outros produtos, como o poliuretano. O conteúdo da prótese pode ser o silicone (atualmente de forma gelatinosa e coesiva), o soro fisiológico ou até mesmo alguns tipos de óleos.

Cada um destes produtos tem suas particularidades, mas, atualmente, o mais usado é o silicone. Este é um produto inerte e com elevada segurança, já que, devido à sua consistência coesiva, caso haja ruptura traumática da prótese, o gel de silicone não se dispersa, não impregnando os tecidos. Embora raro, pode ocorrer rejeição à prótese de silicone.

Crisalix_banner_250x250Também, é muito importante a observação de que o silicone não foi associado a doenças degenerativas articulares ou ao câncer de mama em estudos. O que se relata é que a presença da prótese poderia dificultar a identificação de uma lesão mamária inicial. Porém, com o controle através de exames periódicos, como a mamografia, e o desenvolvimento de técnicas mais avançadas de avaliação, esses problemas são contornados.

Converse tudo isto com o seu cirurgião, esclarecendo todas as suas dúvidas e ponderando sobre as particularidades de cada caso.

Tamanho da prótese

Na primeira consulta, a paciente avalia, juntamente com o cirurgião, os diversos volumes de próteses mamárias, adequando seu desejo às possibilidades técnicas e ao conjunto estético corporal. Durante a cirurgia o tamanho de cada mama pode ser testado com moldes para que seja escolhido o mais harmônico em relação à estrutura corporal.

Via de acesso e plano de colocação da prótese

O acesso para a colocação das próteses se faz por meio de incisões (futuras cicatrizes), cujas localizações mais frequentes, quando não há ptose (queda) mamária associada, são:

  • Inframamárias (no sulco mamário inferior)
  • Periareolares (no contorno inferior da aréola)
  • Axilares

Nos casos em que há ptose (queda) mamária, para que se remodele e reposicione superiormente os tecidos mamários, podem ser necessárias outras incisões, pelas quais a prótese pode ser introduzida.

Quanto ao plano de posicionamento, as próteses podem situar-se:

  • Entre a glândula mamária e o músculo peitoral;
  • Abaixo do músculo peitoral;
  • Menos frequentemente, em posições mistas (parte abaixo do músculo, parte abaixo da glândula) ou abaixo da fáscia do músculo peitoral (membrana que recobre o músculo).

A escolha do local das incisões (futuras cicatrizes) e do plano de posicionamento da prótese é individualizada e se baseia em indicações clínicas e em fatores, como o desejo da paciente. Por exemplo, pacientes com história familiar (parentes) de câncer de mama, quando não há contraindicação à cirurgia, são candidatas à colocação do implante abaixo do músculo, pois as próteses, principalmente se colocadas logo abaixo da glândula, poderiam dificultar a realização e a interpretação da mamografia (exame mais comum para se detectar o câncer de mama). Já as atletas, que utilizam o músculo peitoral regular e intensamente, são candidatas à colocação no plano subglandular (entre a glândula e o músculo), pois a movimentação vigorosa da musculatura pode levar, embora raramente, ao deslocamento da prótese.

Cicatrizes

A localização das cicatrizes das mamoplastias de aumento dependerá das características das mamas a serem operadas e do que se objetiva com a cirurgia. Assim, nas mamas que não apresentam ptose (queda) associada, as cicatrizes poderão ser posicionadas horizontalmente no sulco submamário, na axila ou na transição da pele da aréola com o restante da mama, em formato semicircular.

Quando há ptose (queda) mamária, esta deve ser corrigida com o reposicionamento superior dos tecidos após a colocação das próteses. Nesses casos, as incisões (futuras cicatrizes) são feitas de acordo com a necessidade de acomodação dos tecidos mamários. Costuma-se dizer que “as mamas terão as cicatrizes que merecem” em função das suas condições antes da cirurgia. As técnicas mais comuns para a correção da ptose (queda) associada a mastoplastia de aumento deixam as cicatrizes mamárias em forma de “T” invertido ou “L” e ao redor da aréola, sendo localizadas em áreas que podem ser encobertas pelas vestes de banho.

Nas cirurgias reconstrutoras as cicatrizes seguirão o padrão da cirurgia anterior, estando de acordo com a deformidade encontrada no momento da reparação.

É importante saber que as cicatrizes passam por uma evolução natural até que sua completa maturação seja atingida. As principais fases desse processo são:

  • Período imediato: vai até o 30º dia após a cirurgia. A cicatriz é fina e pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.
  • Período mediato: vai do 30º dia até o 12º mês. A cicatriz se apresenta transitoriamente espessada, bem como se inicia a mudança de cor, passando do mais escuro (vermelho/marrom) ao mais claro. É o período mais preocupante para a paciente. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.
  • Período tardio: após o 12º mês. É a fase de resolução final do processo. A cicatriz começa a se tornar mais clara e macia, diminuindo as retrações e irregularidades. Qualquer avaliação de resultado da cirurgia, no tocante à cicatriz, deverá ser feita após este período.

Menos frequentemente, as cicatrizes podem sofrer um alargamento, ou tornarem-se grossas, altas e duras, formando quelóides. Estes estão relacionados à qualidade da pele e à genética da paciente e não ao modo como foi realizada a cirurgia. Se ocorrerem, seu médico lhe dará a orientação e o tratamento adequados, indicando, quando pertinente, um procedimento de revisão oportuno.

Anestesia

Anestesia local com sedação, anestesia geral ou anestesia peridural, dependendo da avaliação de cada caso pela equipa cirúrgica-anestésica. Isso é discutido com a paciente, ponderando-se sobre todos os aspetos.

Duração da cirurgia

Em média de 90 minutos a 120 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar esse tempo. Lembra-se que o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. O seu médico poderá informar quanto ao tempo total.

Período de internação

Geralmente, de 12 a 24 horas.

Pré-operatório

No pré-operatório, são realizadas orientações para que haja o máximo esclarecimento sobre aspectos técnicos, benefícios, limitações, riscos do procedimento proposto, bem como sobre os cuidados que serão necessários no pós-operatório. O cirurgião está à disposição de seus pacientes, aos quais se recomenda que tirem todas as dúvidas, para que se sintam seguros e preparados para o procedimento.

Também, são solicitados os exames complementares, conforme indicado, bem como a avaliação clínica pré-operatória (“risco cirúrgico”).

Recomendações:

  • Comunicar alterações relativas ao seu estado de saúde até a véspera da cirurgia;
  • Comparecer ao local da cirurgia (hospital ou clínica) no dia e horário especificados na sua guia de internação;
  • Caso a internação seja no mesmo dia da cirurgia, venha em jejum, conforme a recomendação médica;
  • Evitar bebidas alcoólicas ou refeições muito lautas, na véspera da cirurgia;
  • Comunicar o uso de qualquer medicamento que esteja usando, pois alguns medicamentos devem ser suspensos por determinado período antes da cirurgia, conforme orientação médica. Por exemplo, devem ser evitados, por cerca de dez dias antes da cirurgia, anticoagulantes, ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina, etc.), Ginkgo Biloba e medicamentos para emagrecer.
  • No caso de pacientes fumantes, o hábito de fumar deve ser suspenso pelo menos 30 dias antes da cirurgia;
  • Não aplicar cremes no corpo a partir da véspera da cirurgia;
  • Providenciar sutiã próprio, conforme indicação médica, para uso no pós-operatório;
  • Programar suas atividades sociais, domésticas, profissionais ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros, por um período de aproximadamente 4 dias;
  • Compareça acompanhada para a internação.

Mas onde posso fazer uma mamoplastia de aumento? Basta deslocar-se à Clínica Faccia em Lisboa, ou ligar para o número de telefone 213 714 116. Para mais informações sobre mamoplastia de aumento visite o nosso site em www.faccia.pt.

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