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Mamoplastia de aumento – Evolução das técnicas e implantes

Mamoplastia de aumento – Evolução das técnicas e implantes

A cirurgia de colocação de próteses de mama, também conhecida como mamoplastia de aumento ou somente “silicone de mamas”, pretende aumentar o tamanho das mamas. Para isso, usamos as conhecidas, e tão faladas, próteses de silicone.

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Podemos, e devemos, adequar a cirurgia a cada tipo de pessoa e de mama, ou seja, a cirurgia é personalizada, e depende do que a paciente quer e de como é o seu corpo. Assim, mamas um pouco caídas podem ser melhoradas, levantando-as; mamas assimétricas (uma muito maior que a outra ou muito diferente da outra) podem ser mais simetrizadas; mamas com muito excesso de pele podem ser aumentadas e ter as sobras de pele adequadas ao novo tamanho mamário; até mesmo formas não desejadas em aréolas podem ser melhoradas.

O resultado que se pretende obter deve ser amplamente discutido antes da decisão final. Por ser uma área muito ligada à nossa feminilidade, de importância fundamental na autoestima, as mamas com algumas imperfeições podem nos ser alvo de muita autocrítica negativa.

Todos temos a noção que, as mamas que nos agradam fazem qualquer mulher sentir-se linda e poderosa. E qual a mulher que não quer isso! Hoje em dia, a naturalidade do resultado é a coisa mais solicitada, não somente pelas pacientes mas também por nós, cirurgiões plásticos e estéticos. O que é bonito é o que imita a natureza, que é ao mesmo tempo belo e saudável. Devemos sempre manter as proporções entre o tórax e a anca da paciente, para preservar e/ou melhorar a harmonia estética.

As várias técnicas cirúrgicas disponíveis têm esse objetivo. E devemos sempre ponderar entre uma mama de tamanho maior, muito maior ou somente maior. As próteses muito grandes, além de pesadas, podem deixar o resultado vulgar, e até mesmo causar problemas, como dobras visíveis na pele ou uma queda precoce. Mas uma prótese grande para uma paciente pode não ser grande para outra e desta forma a correta avaliação por um profissional competente é fundamental para orientar a escolha, não somente do tamanho mas também do tipo de prótese a ser utilizado. Sim, existem diversos modelos, e a sua observação por esse profissional é que nos vai orientar qual tipo de prótese será mais indicada para o seu. Isto significa que a cirurgia deve ser individualizada, personalizada, para cada paciente.

Não é possível manter o resultado “ para sempre”. Os efeitos do tempo continuarão a atuar no processo evolutivo do organismo, para já não falar da ação da gravidade. Contudo, os resultados podem ser bastante duradouros, e isso depende de várias coisas como a qualidade da pele das mamas, da alimentação e do estilo de vida, do ganho e redução de peso e do tamanho das próteses. A intervenção cirúrgica demora de 1 a 3 horas. Sendo um procedimento delicado, o tempo deixa de ter importância, pois o que importa é a perícia, a prudência e o cuidado com que o cirurgião trabalha, e não o tempo da cirurgia propriamente dito.

Os pensos são uma parte complementar da cirurgia. As orientações em relação aos pensos são feitas pela equipe médica e dependem da evolução da paciente. São bem simples e podem ser feitos em casa, sem problemas de maior. Mesmo assim, deve ir à clínica, pelo menos, uma vez por semana para o seguimento pós-operatório, até completar um mês de cirurgia. Depois voltará com 3, 6 e 12 meses, e uma vez por ano para o resto da vida.

Costumamos dizer que vai “casar” connosco, pois a prótese é um corpo estranho e deve ser observada durante toda a vida da paciente, com seguimentos periódicos, pelo menos, uma vez ao ano. Raramente há referência a queixas de dores intensas no pós-operatório. A descrição é de desconforto, peso e estiramento da pele local. Os analgésicos de uso comum costumam ser utilizados e raramente precisamos de medicações mais fortes para dor.

As cicatrizes podem localizar-se no sulco abaixo das mamas (no sulco submamário), a redor das aréolas (periareolares) ou nas axilas. São pequenas, medem cerca de 4 cm, e não desaparecem, sendo permanentes. Tornam-se apenas discretas, tanto pela sua localização, escondida ou camuflada, como pelo amadurecimento e clareamento das mesmas. Cada pessoa comporta-se de uma forma diferente em relação à cicatrização, e este processo é um processo individual e com muitas variações.

Toda cicatriz passa por três fases, que não podem ser apressadas:

  • até o dia 30 são finas e pouco visíveis, podendo apresentar vermelhidão por reação aos pontos ou ao penso.
  • do dia 30 ao mês 12 apresentam um espessamento natural, vermelhidão ou arroxeamento e mudanças na tonalidade, e vão clareando aos poucos.
  • do mês 12 ao 18 torna-se habitualmente mais clara e mais fina, atingindo o seu aspeto definitivo.

Qualquer avaliação do resultado só pode ser feita nessa fase. Infelizmente não existe nenhuma forma de se prever o comportamento cicatricial de uma pessoa, nem exames complementares, provas clínicas ou cicatrizes anteriores. Cada cicatriz é uma nova viagem, de destino provável mas imprevisível, e devemos seguir as orientações para uma chegada melhor. Por isso, deve seguir os cuidados pós-operatórios que lhe são indicados.

As próteses podem ficar localizadas por baixo das glândulas mamárias (subglandulares), por baixo do músculo grande peitoral (submusculares), abaixo da fáscia muscular (subfascial) ou em um plano misto, metade por baixo da fáscia muscular e metade por baixo do músculo (plano duplo ou “dual plane”). Na consulta de avaliação será escolhido qual o melhor plano que se adequa a você, dependendo das suas mamas e dos seus tecidos. Devemos sempre recordar que há edemas (inchaço), equimoses (manchas roxas), aumento ou diminuição da sensibilidade, diferenças entre os dois lados, em maior ou menor grau, em praticamente todas as pessoas.

Esses aspetos fazem parte de uma evolução pós-operatória normal e tendem a regredir com o tempo. E uma coisa importante e que não se deve preocupar: por ser uma cirurgia bilateral, cada lado do corpo se comporta de um jeito, como se fossem duas cirurgias, em duas pessoas diferentes. Diferenças entre os dois lados são comuns e normais numa fase inicial e passado algum tempo tendem à simetria.

Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia para aumentar as mamas deverá ser avaliado antes de 3 meses depois da cirurgia. E sim, o tamanho tende a diminuir com o tempo, principalmente durante os 6 primeiros meses. Tenha paciência. Estaremos sempre ao seu lado para todas as suas necessidades e dúvidas.

Para mais informações sobre mamoplastia de aumento visite o nosso site em www.faccia.pt.

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