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17 questões que deve saber antes de realizar um lifting facial

17 questões que deve saber antes de realizar um lifting facial

A história da humanidade, desde as suas épocas mais remotas, mostra sinais frequentes de busca da beleza eterna e do “elixir da juventude”.

Perante a impossibilidade de tal facto, o ser humano tem procurado controlar ou atrasar os sinais do envelhecimento de diversas formas, tentando adquirir uma melhor qualidade de vida física, mental e social. Isso tem-se tornado cada vez mais importante no mundo moderno, onde a competitividade e a força do “belo e jovem” impõem um determinado “padrão” em diversas esferas da sociedade.

Admitindo-se que o processo de envelhecimento da pele começa a ser notado em torno dos 30 anos de idade e acentua-se entre os 45 e 50 anos, salienta-se que a faixa etária que mais se preocupa com esta situação é a de pessoas em plena fase de produtividade profissional e sexual.

Aliado a isto, nota-se um aumento da expectativa de vida e a necessidade de uma vida útil por mais tempo. Assim, como a medicina actual tem conseguido controlar doenças potencialmente letais, como as cardíacas, pulmonares e metabólicas, aceita-se que aumentar a expectativa de vida deve implicar também uma melhoria da qualidade de vida física e psicológica.

A cirurgia plástica entra neste contexto com vista a colaborar, através de um Faccia - Rugasvariado arsenal terapêutico, na melhoria da auto-estima dos pacientes, dentro das suas características individuais. Para isso, podem ser necessários procedimentos cirúrgicos, como as ritidectomias, ou seja, cirurgias que visam atenuar as rugas da face através do reposicionamento dos tecidos que sofreram uma “queda” com o passar do tempo, ou os chamados procedimentos ancilares, que são métodos não-cirúrgicos aplicados nas áreas envelhecidas, buscando uma melhoria na qualidade da pele ou a camuflagem dos vincos e marcas faciais, como por exemplo os “peelings” (químicos ou mecânicos), “lasers”, preenchimentos, etc.

Cada caso deve ser cuidadosamente examinado, considerando-se as queixas e expectativas individuais, e adequando as necessidades às reais possibilidades de tratamento que a cirurgia plástica moderna pode proporcionar.

É necessário cuidado com as “inovações” apresentadas de forma mercantilista como soluções mágicas, que têm sido divulgadas na comunicação social, muitas vezes levadas a cabo por profissionais não-habilitados.

O tratamento anti-envelhecimento deve ter como base um conhecimento científico actualizado, uma formação profissional adequada, um adequado diagnóstico de cada situação em particular e a realização de procedimentos adequados levados a cabo por profissionais devidamente credenciados.

As perguntas que mais frequentemente são colocadas são:

1. Quantos anos vou rejuvenescer com esta cirurgia?

A ritidectomia é um procedimento cirúrgico que visa reposicionar os tecidos faciais, atenuando as rugas e as marcas de expressão, ocasionando em num aspecto de rejuvenescimento da face. Não é possível, no entanto, afirmar “quantos anos uma pessoa rejuvenesce com esta cirurgia” contudo em geral recupera o aspecto que tinha há 10 -15 anos atrás. Obviamente não existem meios para parar ou voltar o tempo e é importante frisar que não é possível “rejuvenescer alguém” para sempre. É preciso cuidado com informações errôneas transmitidas por leigos (e até mesmo por alguns “profissionais”), que fazem crer na possibilidade do “relógio do tempo” parar ou ser retardado conforme a sua vontade. A cirurgia plástica não logra este intento, mas sim adequar os tecidos da face às suas unidades anatómicas, recuperando uma aparência mais jovial e de modo natural.

2. Como ficarão as cicatrizes? Elas irão desaparecer?

Esta cirurgia visa melhorar o aspecto da flacidez facial, das rugas, dos sulcos, etc, resultando numa aparência mais jovem. Para isso são utilizadas várias técnicas operatórias as quais, como qualquer procedimento cirúrgico, deixam cicatrizes. Existem várias opções técnicas, nas quais, na sua grande maioria, as cicatrizes são posicionadas em sulcos naturais da pele, geralmente na frente ou atrás das orelhas, o que as camufla muito bem. Os tecidos faciais são delicados e muito vascularizados, o que favorece a cicatrização, que costuma ser muito boa na face, com cicatrizes tornando-se cada vez menos visíveis com o decorrer do tempo. Enquanto isto não ocorre, recursos cosméticos como maquilhagem e penteados disfarçam as cicatrizes recentes. É bom lembrar que cada paciente comporta-se de maneira diferente em relação à evolução das cicatrizes, mas de modo geral, estas ficam finas e quase imperceptíveis.

3. Por quanto tempo persiste o resultado?

A cirurgia de rejuvenescimento da face e pescoço retarda consideravelmente os efeitos do envelhecimento nestes territórios, mas não interrompe o processo evolutivo do organismo, que continua envelhecendo com o passar do tempo. Assim é impossível afirmar quanto tempo durará o resultado. A manutenção do resultado depende da genética de cada paciente, da manutenção dos hábitos saudáveis de vida e de uma alimentação saudável, dos cuidados estéticos com a face, da prevenção da exposição excessiva ao sol, vento, fumo, álcool, etc. Pode haver, assim, a necessidade de retoques, ou no caso de rugas muito acentuadas, até mesmo de reoperações após um ano ou mais, a fim de se complementar o resultado obtido na primeira operação.

4. A cirurgia de rejuvenescimento facial é considerada com uma cirurgia pequena” ou ”grande”? Há risco nesta cirurgia?

Como há uma série de possibilidades terapêuticas e técnicas cirúrgicas, a “extensão” da cirurgia do rejuvenescimento facial pode variar, dependendo de cada caso e do que se espera com a cirurgia. Nos casos de necessitar de uma ritidectomia clássica, com descolamentos e reposicionamento de tecidos da face e do pescoço e remoção do excesso de pele, pode ser considerada uma grande cirurgia.

Qualquer procedimento cirúrgico envolve riscos.

Felizmente, raramente a cirurgia de rejuvenescimento determina sérias intercorrências. Como se trata de uma cirurgia eletiva, pode preparar-se convenientemente cada paciente, realizando-se exames clínicos e laboratoriais pré-operatórios e ponderando-se sobre o melhor momento cirúrgico.

Todo cuidado deve ser tomado, desde a indicação adequada, o local apropriado para a realização do acto operatório (bloco cirúrgico equipado), materiais e produtos de primeira linha e até as condições de acompanhamento pós-operatório.

O objetivo é segurança e conforto durante a realização do procedimento e uma recuperação rápida e tranquila.

5. As fotografias pré e pós-operatórias são importantes?
O estudo fotográfico pré e pós-operatório é fundamental, pois permite avaliar e acompanhar o ganho obtido com o procedimento. A cirurgia plástica moderna visa resultados naturais e o que se observa frequentemente é que os pacientes se “acostumam” com a nova situação e se esquecem da condição apresentada antes da cirurgia. Assim, as fotografias pré-operatórias são muito importantes para o planejamento e servem de base para o acompanhamento pós-operatório.

6. Que tipo de anestesia é usado na ritidectomia? lifting facial - faccia
Geralmente, anestesia local com sedação ou anestesia geral.

7. Quanto tempo demora o acto cirúrgico?
Depende da extensão da cirurgia. Há procedimentos menores, que duram cerca de 1 hora, enquanto as ritidectomias clássicas de face e pescoço podem durar 5 a 6 horas.

8. E a duração do internamento?
As cirurgias menores, realizadas sob anestesia local, não exigem internamento. As ritidectomias clássicas ou as realizadas sob anestesia geral geralmente requerem 24 horas de internação.

9. São usados pensos?
Sim. No pós-operatório imediato é feito um penso “em capacete” com compressas e ligaduras. Após as 24 – 48 horas, este penso é substituído por um menor, somente com compressas, para proteção da cicatriz e absorção de pequenos volumes de sangue que pode ocorrer nos primeiros dias.

10. Os olhos ficam tapados no pós-operatório?
Não. Pode ser recomendada a aplicação de compressas embebidas em água ou soro gelado sobre os olhos com o objectivo de diminuir a intensidade do edema (inchaço) e equimoses (nódoas negras) no pós-operatório.

11. Há dor no pós-operatório?
Geralmente não. Se ocorrer é um incómodo local e é ligeiro; neste caso está indicado o recurso a analgésicos comuns.

12. Quanto são retirados os pontos?
A maioria entre o 5º e o 12º dia.

13. Quando poderá ser aplicada uma maquilhagem?
Nas pálpebras pode aplicar-se após o 3º dia após a remoção dos pontos. Na face pode ser após o 5º dia.

14. Quando podem ser lavados e penteados os cabelos?
Entre o segundo e o sétimo dia pós-operatório os cabelos poderão ser lavados e penteados, com certo cuidado. Para secá-los utiliza-se um secador manual com ar levemente aquecido. A pintura do cabelo somente poderão ser utilizadas após a 3ª semana.

15. O “corte de cabelo” preparatório para a cirurgia é muito extenso? Poderá ser disfarçado no pós-operatório?
Não se corta nenhum cabelo.

16. Como é a evolução pós-operatória?

A evolução pós-operatória de uma ritidectomia é, em geral, tranquila. Normalmente os(as) pacientes estão aptos a retornar as atividades laborais algumas semanas após a cirurgia, dependendo do tipo de trabalho.

Uma vez mais é importante frisar que, até que se consiga atingir o resultado que se pretende, há que passar por diversas fases características deste tipo de procedimento. Por exemplo, o edema (inchaço), as “nódoas negras” de infiltrado sanguíneo (equimoses), a hipersensibilidade de algumas áreas, a insensibilidade de outras, são comuns, em maior ou menor intensidade, e vão desaparecendo com o passar do tempo. É frequente ocorrer alguma preocupação no sentido de se “desejar atingir o resultado final antes do tempo previsto”. Paciência é fundamental pois o organismo humano tem seu ritmo. Qualquer preocupação deverá ser a transmitida à equipe médica que está preparada para fornecer o suporte necessário para sua tranquilidade. Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia estética da face deverá ser considerado como definitivo antes do 3º mês de pós-operatórios.

17. O resultado da cirurgia de rejuvenescimento facial compensa?

Cada caso deve ser analisado em particular.

Alguns(as) pacientes procuram esse procedimento com expectativas irreais, querendo até mesmo mudar alguns traços fisionómicos. Este não é o objetivo desta cirurgia.

Em geral, o efeito de rejuvenescimento obtido com o reposicionamento dos tecidos faciais é natural e agradável e, nos casos bem indicados, o resultado compensa muito. As alterações que a pessoa pretende devem ser avaliadas cuidadosamente para se decidir o real benefício da cirurgia. Assim, desde que haja uma boa indicação e uma decisão mútua (médico e paciente) em se realizar a operação, é porque o resultado esperado compensa. Caso contrário, a equipe médica será a primeira a contraindicar a realização desta cirurgia.

Existem alguns cuidados que deve ter em particular, quer antes, quer depois da cirurgia. São eles:

A. Cuidados pré-operatórios:

1. Lavar os cabelos na véspera da cirurgia utilizando os produtos habituais.

2. Obedecer às instruções dadas para o internamento.

3. Comunicar qualquer anormalidade que eventualmente ocorra em relação ao seu estado geral.

4. Não usar maquilhagem nem cremes faciais no dia da internação.

5. Comparecer no dia da operação “em jejum” de pelo menos 6 horas.

6. Vir acompanhado(a) para o hospital ou clínica.

B. Cuidados pós-operatórios:

1. Evitar molhar os pensos nas primeiras 24 horas.

2. Aplicar compressas embebido em água fria, sobre os olhos, nos primeiros dias.

3. Alimentação livre.

4. Usar óculos escuros e lenço nos cabelos em ambientes externos.

5. Evitar o sol e vento na primeira semana.

6. Seguir a prescrição médica.

7. Voltar ao consultório ou clínica para observação e seguimento nos dias estipulados.

Mas onde posso fazer um lifting facial? Basta deslocar-se à Clínica Faccia em Lisboa, ou ligar para o número de telefone 213 714 116/7.

Para mais informações sobre lifting facial visite o nosso site em www.faccia.pt

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17 questões que deve saber antes de realizar um lifting facial