As rugas de expressão, causadas pela contração constante dos músculos faciais, não podem ser eliminadas totalmente por nenhuma cirurgia.
Para o tratamento das rugas nos olhos, os famosos “pés de galinha”, que aparecem na região periorbitária quando a pessoa sorri ou se expressa, a melhor solução é a utilização da toxina botulínica.
A cirurgia das pálpebras, por exemplo, não tira as marcas de expressão da região periorbitária.
A toxina botulínica de tipo A é uma substância que aplicada nos locais indicados paralisa os músculos locais e desta forma atenua as marcas de expressão formadas pelo tempo e pela mímica facial.
A aplicação do famoso Botox permite o relaxamento dos músculos, atenuando-se as rugas nos olhos.
Segundo a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética, a toxina botulínica de tipo A foi o tratamento de beleza não invasivo mais realizado em 2006/2007.
Embora as mulheres continuem sendo as maiores “consumidoras”, o aumento das aplicações entre os homens tem crescido mais do que entre as mulheres. Desde 1997, o aumento no sexo masculino foi de 5,5% e no sexo feminino foi de 4,7%.
O Botox tem ótimos resultados para o tratamento de rugas nos olhos sem cirurgia nem traumatismos.
A única desvantagem é que o resultado é por curto prazo: de quatro a seis meses. o que implica que seja um tratamento que tem que ser repetido com uma certa frequência.
A realização deste tipo de cirurgia estética deve ser efectuada por um especialista cirurgião plástico e estético reconhecido, com alguns anos de prática, membro da Sociedade de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética e da Ordem dos Médicos do respectivo país, pois, tal como é de conhecimento geral, na actualidade, infelizmente, existem médicos gerais, médicos “estéticos”, médicos especialistas de outros áreas como ginecologistas, cirurgiões gerais, otorrinolaringologistas e outros que se aventuram no mundo das cirurgias plásticas e estéticas.
Não fique com dúvidas e antes de se decidir em fazer qualquer cirurgia estética poderá consultar o site da Ordem dos Médicos e da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética e verificar se o médico que escolheu tem as competências adequadas.
Para mais informações consulte o site www.faccia.pt.