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Celulite – como acabar de vez com ela!?

Celulite – como acabar de vez com ela!?

Existem dezenas de protocolos para o tratamento da celulite, e, em geral, quando há várias opções de tratamentos para a mesma situação, significa que nenhuma delas é eficaz, pelo menos a 100%.

Fala-se em drenagem linfática, radiofrequência, ondas de calor, raios infravermelhos, cremes, ultra-sons, etc… e estes são apenas alguns exemplos de opções não invasivas para o tratamento da celulite. O resultado final de cada uma destas opções é variável de paciente para paciente e é claro que muito tem a ver com a situação em particular já que nem todos os casos são iguais.

Para casos de celulite grave, ou que não tiveram melhoria significativa com os tratamentos acima referidos, ainda há outra opção para tentar melhorar o aspecto da sua pele; é uma opção invasiva e que passa pela cirurgia.

Para entender fisiopatologia da celulite, há quem a compare a uma sofá de couro “capitonet”, em que a espessura da espuma do sofá é o tecido subcutâneo e gordura, o couro é a pele e os pontos “capitonet” são as fibras de colagénio que traccionam a pele em direcção à “espuma”.

Os tratamentos não invasivos actuam fundamentalmente no “desinchaço” da “espuma” (que é o tecido subcutâneo/gordura) e não actuam nas fibras de colagénio, que desta forma não sofrem alteração.

O tratamento cirúrgico consiste na secção das fibras de colagénio, conseguindo-se que a aparência da pele repuxada e com depressões desapareça. Nestes tipos de tratamentos são digamos que são desfeitos os pontos “capitonet” do sofá.

Se se aliar este tratamento e depois se efectuar uma manutenção com tratamentos para o desinchaço do tecido subcutâneo/gordura a pele ficará com uma aparência ainda melhor: fica lisa e tecido subcutâneo sem depressões.

A cirurgia para secção das fibras de colagénio é feito com uma cânula especial e que é utilizada logo abaixo da pele, na região mais atingida pela celulite. Após a secção das fibras de colagénio a pele deve ser alisada para eliminar qualquer irregularidade residual.

Concluindo, o tratamento cirúrgico apresenta óptimos resultados em casos severos ou recidivantes de celulite.

A técnica empregada guarda alguns segredos para que a área tratada não se torne flácida, e para que não ocorram hematomas extensos no pós-operatório, e a sua execução e recuperação não dão grandes problemas.

O tratamento cirúrgico da celulite pode estar associado ou não à lipoaspiração mas a cânula que se usa para tratar a celulite não tem a função de lipoaspirar.

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Celulite – como acabar de vez com ela!?