É necessário ter a noção exacta do pós operatório da mamoplastia de aumento.
A mamoplastia de aumento está indicada nos casos de:
- amastia (ausência congénita das mamas);
- hipomastia (volume reduzido das mamas);
- assimetrias( quando uma mama é muito menor que a outra);
- volume mamário normal mas que as senhoras desejam aumentar.
Recentemente, há sem dúvida um aumento da procura pela mamoplastia de aumento, justificada por um modismo internacional, aliado à melhor qualidade e segurança das próteses e ao pequeno tamanho das cicatrizes resultantes.
As mamoplastias de aumento estéticas podem ser realizadas a partir do completo desenvolvimento das mamas.
Assim, a partir dos 14 a 16 anos já é possível operar as adolescentes com desenvolvimento completo das mamas, atendendo suas necessidades estéticas (geralmente 2 a 3 anos após a 1ª menstruação).
Após o período de lactação, recomendamos aguardar pelo menos 6 meses após a sua interrupção para programar a cirurgia.
Tanto a redução quanto o aumento das mamas preservam todas as suas funções.
A possibilidade de aleitamento (produção do leite) e sensibilidade são mantidas desde que estas condições já existam antes da cirurgia.
Estudos internacionais referem que existe até cerca de 18% de problemas de amamentação em pacientes que nunca fizeram nenhuma cirurgia ao peito. Assim esta dificuldade no aleitamento poderá não estar associada à cirurgia. Contudo, o processo de aleitamento materno poderá estar comprometido pelas cicatrizes resultantes da cirurgia.
Logo após a mamoplastia de aumento pode haver uma diminuição da sensibilidade mas aos poucos irá retomar a normalidade. Obviamente que nos casos de remoção da glândula mamária para tratamento de uma doença benigna ou maligna ou ainda nas grandes excisões (nos casos de gigantomastias), estas funções podem estar comprometidas.
É necessário ter em atenção que as assimetrias mamárias são muito frequentes, podendo ser devido á forma assimétrica das mamas ou do tórax (que são em geral alterações congénitas). Assim, podemos dizer que a simetria das mamas nem sempre pode ser alcançada pela cirurgia, apesar de termos este objetivo. Se a própria natureza não as deixou idênticas, pode imaginar-se que este objetivo não é tão simples de ser alcançado.
Na primeira consulta, a paciente avalia, juntamente com o cirurgião, os diversos volumes de próteses mamárias, adequando o seu desejo às possibilidades técnicas e ao conjunto estético corporal.
São apresentadas à paciente as próteses mamárias (moldes) similares às que serão usadas.
Consideramos que a opinião do cirurgião, pela sua vivência, é extremamente importante na determinação do tamanho das próteses, mas avaliando todos estes aspectos, a escolha deve ser sempre da paciente.
São testados os tamanhos das mamas com moldes durante a cirurgia e será escolhido o mais harmonioso em relação a estrutura corporal, porém sempre respeitando o que foi pré-definido na consulta de pré-operatório.
As cicatrizes das mamoplastias de aumento dependem do tipo e forma das mamas e do que se deseja com a cirurgia. Assim, nas mamas que não apresentam ptose (queda) associada, as cicatrizes poderão ser posicionadas no sulco infra-mamário ou na transição da pele da aréola com a restante da mama ou ainda na axila.
Já nas mamas ptosadas há que se corrigir esta queda com o reposicionamento superior dos tecidos após a colocação das próteses.
Nestes casos, as cicatrizes são de acordo com a necessidade de acomodação dos tecidos mamários. Costuma dizer-se que “as mamas terão as cicatrizes que merecem” em função das suas condições antes da cirurgia. Cada técnica tem a sua indicação e pode estar certa de que para se alcançar a forma e o tamanho desejados sr-lhe-á indicado a técnica que deixará as melhores e menores cicatrizes possíveis para o seu caso específico.
Atualmente as técnicas mais comuns para a correção da ptose (queda) associada a mamoplastia de aumento deixam as cicatrizes mamárias em forma de “L”, “T” invertido e ao redor da aréola, que vão adquirir com o tempo, um aspecto de uma linha de tonalidade semelhante à da pele e localizadas em áreas que geralmente possam ser encobertas pelos fatos-de-banho. Entretanto, o resultado final vai depender da cicatrização de cada organismo.
Menos frequentemente, pode ocorrer o inverso e as cicatrizes sofrerem um alargamento, ou tornarem-se grossas, altas e duras, formando quelóides. Estes estão relacionados com a qualidade da pele e com a genética e não com o modo como foi realizada a cirurgia.
A realização deste tipo de cirurgia estética deve ser efectuada por um especialista cirurgião plástico e estético reconhecido, com alguns anos de prática, membro da Sociedade de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética e da Ordem dos Médicos do respectivo país, pois, tal como é de conhecimento geral, na actualidade, infelizmente, existem médicos gerais, médicos “estéticos”, médicos especialistas de outros áreas como ginecologistas, cirurgiões gerais, otorrinolaringologistas e outros que se aventuram no mundo das cirurgias plásticas e estéticas.
Não fique com dúvidas e antes de se decidir em fazer qualquer cirurgia estética poderá consultar o site da Ordem dos Médicos e da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética e verificar se o médico que escolheu tem as competências adequadas.
Mas onde posso fazer uma mamoplastia de aumento? Basta deslocar-se à Clínica Faccia em Lisboa, ou ligar para o número de telefone 213 714 116.
Para mais informações sobre mamoplastia de aumento visite o nosso site em www.faccia.pt